🌿 São Francisco de Assis: A Alma Que Escutava o Céu
- Lorena Lisboa
- 16 de abr.
- 3 min de leitura
Por Prosaterapia

Alguns espíritos descem à Terra com tamanha doçura e força interior que tornam-se espelhos do amor divino. Francisco foi um desses. Sua história não é apenas um conto religioso ou um símbolo de fé — é uma jornada de transformação, entrega e serviço silencioso à vida, à natureza e à humanidade.
Francisco não precisava de riquezas. Ele havia compreendido que o verdadeiro tesouro não está no que se acumula, mas no que se oferta. Ofertou-se inteiro: deixou os excessos, renunciou aos títulos, e vestiu-se de humildade como quem abraça o mundo com mãos vazias, porém repletas de luz.
Seu coração não distinguia o homem da ave, o doente do rei, o animal da criança. Tudo era parte da Criação. Tudo merecia respeito, amor e cuidado. Via o divino pulsando em tudo que respirava — e por isso falava com a natureza como quem conversa com o próprio Criador.
Francisco não só orava. Ele vivia a oração. Ele era a prece viva, o verbo encarnado da compaixão. E essa pureza espiritual, tão rara, despertou nele a sensibilidade que o tornava ponte entre os mundos — sua mediunidade não era nomeada assim em sua época, mas se manifestava em milagres, visões, curas e na sabedoria que tocava corações.
Mas o maior milagre de Francisco foi ser inteiro no amor. Amar com renúncia. Amar sem cobrar. Amar como quem sabe que o amor é a verdadeira religião das almas elevadas.
Hoje, o espírito de Francisco segue inspirando aqueles que desejam caminhar na luz. Não se trata de imitá-lo, mas de permitir que a sua entrega toque nosso íntimo. Ser como Francisco é escolher diariamente a paz, mesmo diante da guerra interna. É falar com o céu sem palavras, e ouvir o invisível com os ouvidos da alma.
É possível seguir seus passos não com sandálias nos pés, mas com firmeza no coração. Na doação silenciosa, na compaixão que compreende, na humildade que cura, e na certeza de que servir é a forma mais nobre de amar.
Que a sua vida, como a de Francisco, seja um cântico à simplicidade, à leveza e à verdade da alma.
🌿 1. Espírito de Luz e Renúncia
São Francisco de Assis foi um espírito que encarnou com a missão de relembrar ao mundo o verdadeiro significado do amor incondicional. Ele escolheu voluntariamente a renúncia das riquezas para viver a simplicidade como caminho de elevação espiritual. Sua renúncia não foi apenas material, mas energética: um esvaziamento do ego para que o amor universal pudesse fluir através dele.
🕊️ 2. Comunicação com a Natureza: Uma Mediunidade em Ação
A relação de Francisco com os animais e a natureza não era simbólica — era espiritual. Ele os compreendia em sua essência energética, sentia suas dores e suas alegrias, conversava com eles como irmãos. Essa comunhão mostra a expansão de sua consciência espiritual, refletindo um grau de sensibilidade que se assemelha à mediunidade elevada — um canal de comunicação com a criação divina em todas as formas.
✨ 3. Estigmas: Sinais Espirituais da Entrega
Francisco recebeu os estigmas de Cristo em seu corpo — feridas que simbolizavam a paixão de Jesus. Espiritualmente, esses sinais podem ser compreendidos como marcas vibracionais que materializaram sua entrega completa à dor do outro. Ele não apenas falava do amor ao próximo; ele o vivia na carne. Seu corpo era um templo de sacrifício e doação.
🌻 4. O Cântico das Criaturas: O Louvor da Alma
O famoso Cântico das Criaturas é mais do que poesia — é oração em frequência elevada. Ele reconhece o sagrado em tudo que existe. Nessa vibração, Francisco nos convida a perceber o divino em cada partícula da existência, nos lembrando de que tudo está interligado — e que a alma que ama verdadeiramente vê Deus em tudo.
🌌 5. Francisco como Espírito Missionário
Dentro de uma leitura espiritualista, Francisco seria considerado um espírito missionário, ou seja, alguém que já alcançou alto grau de evolução e retornou ao plano terrestre com uma tarefa: semear o amor desinteressado, curar feridas da alma coletiva e inspirar o despertar de consciências.
💫 6. A verdadeira pobreza como liberdade
Ele ensinou que a pobreza verdadeira não é carência, mas liberdade: a alma liberta dos apegos, da necessidade de controle, da vaidade. Isso se alinha ao que aprendemos em diversos caminhos espirituais — a verdadeira abundância nasce quando nos desapegamos da ilusão da posse e reconhecemos o suficiente no agora.
🌠 7. Um Mestre sem título
Francisco não fundou uma religião, nem buscou seguidores. Mas seus passos criaram uma trilha de luz. Ele foi um mestre da humildade, um místico silencioso que ensinava pelo exemplo. Até hoje, espíritos sensíveis sentem sua presença como uma vibração suave, que sussurra ao coração: "Ama, serve, acolhe."




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