Quando o Forte Cai: O Sagrado Cuidado de Quem Sempre Sustenta

Lorena Lisboa
22 de mai.
2 min de leitura

Há momentos em que o corpo se torna o mensageiro da alma. Ele sussurra com fadiga, grita com dor, paralisa com exaustão. Não é punição. É um chamado. Um pedido de reencontro com o que realmente importa: você.

Vivemos em um mundo que exige respostas rápidas, entregas constantes, performance a todo custo. Mas a alma... Ah, a alma tem outro tempo. Ela precisa de silêncio, de escuta, de pausa. Precisa de respiro para voltar a florescer.

É preciso coragem para desacelerar. Para olhar para dentro. Para aceitar que o autocuidado não é egoísmo — é sobrevivência amorosa. E quando acolhemos isso com verdade, algo mágico acontece: a cura começa.

Soltar o que não nos pertence. Liberar o que não vibra mais com o nosso ser. Respirar fundo e confiar que o Universo também nos move para o alinhamento.

Você não precisa carregar o mundo. Precisa se carregar de amor, de fé, de calma. A vida quer ver você bem. E o corpo — esse instrumento sagrado — quer apenas caminhar ao lado da alma, não na frente dela.

E muitas vezes, esse grito vem daqueles que sempre sustentaram tudo em silêncio — os que carregam o mundo nas costas, os que dizem “tá tudo bem” mesmo em ruínas por dentro.

Mas o que acontece quando o forte cai?Quem segura aquele que segurou todos?Quem cuida de quem sempre cuidou?

Hoje, escrevo para você — que é o porto seguro de tanta gente, que assume tarefas, decisões, responsabilidades e ainda assim se cobra ser luz constante, mesmo em dias de escuridão.

A vida, em sua sabedoria amorosa, nos obriga a pausar.E quando o corpo adoece, ele não está nos traindo.Ele está nos salvando.

Ele diz: