A Dimensão Espiritual da Dor: Quando Amar Também Dói
- Lorena Lisboa
- 10 de abr.
- 2 min de leitura
Por Prosaterapia
Há dores que ultrapassam o físico. São as dores da alma. Aquelas que não gritam, mas silenciam. Que não sangram, mas consomem. A dimensão espiritual da dor é, muitas vezes, esquecida — mas é nela que acontecem as maiores crucificações.
Quantas vezes, com as melhores intenções, um coração se oferece inteiro? Quantas vezes o amor se faz presença, cuidado, paciência e permanência — e ainda assim, não é acolhido?
Nesse plano, a dor emocional pode tomar a forma de uma verdadeira crucificação. Não com pregos, mas com incompreensão. Não com espinhos, mas com julgamentos. Não com lanças, mas com rejeições.
Mesmo assim, há quem escolha amar.
Mesmo assim, há quem permaneça.
E é nesse ponto que se revela o mais profundo dos aprendizados espirituais: o amor verdadeiro não força, não impõe, não exige. Ele permanece enquanto for bem-vindo — e se retira, se for necessário, com a mesma dignidade com que chegou.Isso é livre-arbítrio. É respeitar o tempo do outro. É aceitar que nem todos estão prontos para receber o amor que se oferece.
Há quem não saiba ser amado. Há quem tenha medo da cura que o amor traz. E tudo bem.
Na perspectiva espiritual, nem sempre a missão é permanecer. Às vezes, é amar com tanta pureza que, mesmo partindo, o amor segue como semente deixada no campo sutil do outro.
Aqueles que vivem esse tipo de dor — e seguem acreditando no bem, na luz e na verdade — estão, sem dúvida, mais próximos do divino. Pois escolher o amor quando ele já não é correspondido, e ainda assim manter a fé na vida, é caminhar ao lado de quem foi crucificado por amar demais.
O Prosaterapia honra cada alma que já foi rejeitada por suas boas intenções. Cada ser que, mesmo machucado, seguiu vibrando amor.
Essa é a verdadeira espiritualidade.E ela começa onde termina o julgamento. Com fé, Com amor, Com resistência.
Lorena Lisboa Reikiana, e um Ser em constante renascimento. Prosaterapia ✨




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